Roche VENTANA PD-L1 (SP263) Assay, Universal, CE IVD, Predictive, NSCLC Interpretation Guide

Tipo
Interpretation Guide
VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining
of Non-Small Cell Lung Cancer
Guia de interpretação
2 Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer
Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer 3
Índice
Introdução 5
Utilização pretendida 6
Aplicação do produto 6
Objectivo do guia de interpretação 6
Avaliação 7
Avaliar padrões e intensidades de coloração das células tumorais 7
Padrões de coloração das células do sistema imunitário 10
Requisitos do tecido 14
Critérios de aceitabilidade de morfologia e de fundo 14
Controlo tecidular positivo 15
Critérios de pontuação 16
Tabela de pontuação do PD-L1 16
Avaliação da coloração da membrana percentual 17
Atlas de Expressão de PD-L1 em NSCLC 18
Galeria de imagens 18
Características Desafiantes 32
Impacto das Condições Pré-analíticas na Coloração
do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay 49
Recomendações de Fixadores para Alcançar Óptimos Resultados de Coloração com o
VENTANA PD-L1 (SP263) Assay 49
Impacto da Espessura do Tecido na Colorão do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay 50
Estabilidade das lâminas de corte 50
Referências 51
4 Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer
Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer 5
Introdução
Há várias décadas que o cancro do pulmão é o cancro mais comum
a nível mundial, continuando a ser a principal causa de morte por
cancro em todo o mundo. Estima-se que represente 12.9% de todos os
novos casos de cancro, sendo responsável por aproximadamente 1.59
milhões de mortes anualmente a nível mundial, ou aproximadamente
uma em cinco mortes relacionadas com cancro.
1
Embora se tenham
feito melhorias no diagnóstico e opções terapêuticas, o prognóstico
continua fraco com baixas taxas de sobrevivência a longo prazo para
todos os estádios. Ao longo das últimas três décadas, as taxas de
sobrevivência do cancro do pulmão foram as que demonstraram a
menor melhoria, em comparação com outros cancros.
2
O non-small cell lung cancer (NSCLC - cancro do pulmão de células
não pequenas), um dos dois principais tipos de cancro do pulmão,
representa aproximadamente 85% de todos os casos de cancro do
pulmão.
3
Em mais de metade dos doentes recém-diagnosticados
com NSCLC, a doença já se encontra metastizada, reduzindo
significativamente a probabilidade de sobrevivência. A taxa de
sobrevivência relativa a 5 anos para o NSCLC diagnosticado como
doença distante é de 4.7%.
3
A maioria dos doentes com NSCLC
apresenta um quadro de doença localmente avançada, inoperável
(Estádio IIIB) ou doença metastática (Estádio IV), nenhuma das quais
possui atualmente quaisquer opções de tratamento curativo, pelo
que, em média, estes doentes morrem normalmente no prazo de um
ano após o diagnóstico. Através de uma melhor compreensão dos
eventos moleculares subjacentes à patogénese do cancro do pulmão,
é possível produzir melhorias no resultado clínico deste cancro,
identificando novos alvos de biomarcadores e desenvolvendo novas
opções de tratamento.
A PD-L1 é uma proteína transmembranar que regula as respostas
imunitárias para um nível inferior ligando-se aos seus dois recetores
inibitórios, morte programada-1 (PD-1) e B7-1 (CD80).
4
O PD-1 é
um recetor inibitório expressado nas células T após a ativação das
células T, que é mantido em estados de estimulação crónica, como
uma infeção crónica ou cancro.
5
A ligação de PD-L1 com PD-1 inibe a
proliferação de células T, a produção de citocina e a atividade citolítica,
levando à inativação funcional ou exaustão das células T. O CD80 é
uma molécula expressa no antigénio que apresenta células e células
T ativadas. A ligação de PD-L1 a CD80 em células T e em células com
presença de antigénios pode mediar a regulação, para um nível inferior,
das respostas imunitárias, incluindo a inibição da ativação das células
T e a produção de citocina.
6
A expressão de PD-L1 tem sido observada
em células imunitárias e células tumorais.
7,8
A expressão aberrante de
PD-L1 nas células tumorais foi reportada para impedir a imunidade
antitumoral, resultando em evasão imunitária.
5,8
Por conseguinte, a
interrupção do caminho de PD-L1/PD-1 representa uma estratégia
atraente para revigorar a imunidade das células T específicas de
tumores suprimidas pela expressão de PD-L1 no microambiente
tumoral. A PD-L1 é expressa numa ampla gama de cancros, incluindo
cancro do pulmão, melanoma, cancro urotelial, cancro dos ovários e
cancro colo-rectal. A prevalência da expressão da PD-L1 foi relatada
entre 12% a 100%, dependendo do tipo de tumor, clone anti-PD-L1 e
corte para positividade.
9
O VENTANA PD-L1 (SP263) Assay é um anticorpo primário monoclonal
de coelho produzido contra o homólogo 1 da proteína B7 (B7-H1,
CD274), o ligando de morte programada 1 (PD-L1). O anticorpo
reconhece uma glicoproteína transmembranar com uma massa
molecular de 45-55 kDa.
O anticorpo VENTANA PD-L1 (SP263) foi desenvolvido na Spring
BioScience. O produto é um reagente de anticorpos pré-diluído para
utilização nos instrumentos BenchMark IHC/ISH com o OptiView DAB
IHC Detection Kit e utiliza o Guia de interpretação do VENTANA PD-L1
(SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer.
6 Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer
Aplicação do produto
Consulte a ficha de metodologia do VENTANA PD-
L1 (SP263) Assay correspondente sobre a utilização
pormenorizada pretendida deste produto.
Nota: a utilização deste diagnóstico com as terapêuticas indicadas
poderá não estar aprovada em todos os países. Contacte o seu
representante da Roche para obter as aprovações locais.
Objectivo do guia de interpretação
Este guia foi concebido para auxiliar os patologistas na avaliação de
secções de NSCLC fixadas em formol e impregnadas em parafina
(FFPE) coradas com o VENTANA PD-L1 (SP263) Assay utilizando
o VENTANA PD-L1 (SP263) Scoring Algorithm de acordo com a
rotulagem do produto proposto. Especificamente, este guia:
Fornece imagens fotográficas que ilustram os padrões e
intensidades de coloração que podem resultar da coloração de
tecidos de NSCLC com o VENTANA PD-L1 (SP263) Assay.
Fornece exemplos de amostras desafiantes.
Discute outros controlos que podem ser usados com o ensaio,
mas não são fornecidos pela Ventana.
Utilização pretendida
Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer 7
Avaliação
As células neoplásicas de NSCLC marcadas com o VENTANA PD-L1
(SP263) Assay são avaliadas por positividade percentual das células
tumorais com coloração das membranas em qualquer intensidade
do sinal de diaminobenzidina (DAB). A coloração imunohistoquímica
no NSCLC é membranosa e/ou citoplásmica, e pode ser expressa
homogénea ou heterogeneamente através do neoplasma. A coloração
das membranas pode ter um padrão descontínuo, circunferencial ou
basolateral.
A coloração citoplasmática é geralmente difusa, verificando-se
em alguns casos uma granulosidade fina. Casos raros mostraram
uma coloração dos corpos perinuclear, semelhante a pontos, com
intensidade variável. A percentagem total de intensidades de sinais
das membranas tumorais é estimada visualmente e usada para gerar
o nível de expressão de PD-L1. A coloração citoplasmática das células
tumorais é ignorada para determinar a expressão PD-L1. Utiliza-se um
anticorpo de controlo negativo e com o mesmo isótopo para avaliar a
presença da coloração de fundo nas amostras de teste e estabelecer
uma referência de intensidade da coloração.
NSCLC, H&E e VENTANA PD-L1 (SP263) Assay: vários casos que demonstram a gama de coloração membranosa e citoplásmica nas células
tumorais (20X)
Avaliar padrões e intensidades de coloração das
células tumorais
8 Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer
NSCLC, H&E e VENTANA PD-L1 (SP263) Assay: células tumorais com padrão basolateral de coloração das membranas (20X)
NSCLC, H&E e VENTANA PD-L1 (SP263) Assay: caso invulgar com coloração perinuclear semelhante a pontos no interior das células tumorais (40X)
Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer 9
NSCLC, H&E e VENTANA PD-L1 (SP263) Assay: nos casos com um padrão basolateral geral de coloração das membranas tumorais, apenas
células com expressão definitiva de células tumorais (a seta vermelha realça células tumorais com uma coloração lateral das membranas das
células tumorais) devem ser incluídas na estimativa percentual. As áreas onde a coloração pode ser atribuída a células imunitárias, elementos
estromais ou membrana basal, e coloração tumoral não definitiva devem ser desconsideradas (a seta azul realça coloração abaixo das células
tumorais sem coloração lateral) (20X).
10 Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer
Padrões de coloração das células do sistema imunitário
As células imunitárias exibem uma gama de intensidade da coloração:
citoplasmática difusa fraca, negativa e/ou sinal membranoso fraco
a forte. Poderá observar-se um padrão de coloração pontilhado
associado aos linfócitos. A expressão de PD-L1 tem sido observada em
linfócitos, macrófagos, histiócitos, células plasmáticas e neutrófilos.
Seguem-se imagens representativas de células do sistema imunitário
coradas com o VENTANA PD-L1 (SP263) Assay como referência para
auxiliar o patologista na diferenciação entre a coloração de células
tumorais e de células do sistema imunitário. A coloração das células do
sistema imunitário não é tida em consideração quando se determina
o nível de expressão do PD-L1. NOTA: as células imunitárias não são
fiáveis como controlo interno positivo.
NSCLC, H&E: células tumorais com macrófagos alveolares (seta) (20X)
NSCLC, VENTANA PD-L1 (SP263) Assay: coloração positiva de
macrófagos alveolares (seta) com tumor negativo PD-L1 adjacente,
coloração de zero porcento (20X)
NSCLC, H&E: células tumorais com células imunitárias linfocitárias e
de células plasma (20X)
NSCLC, VENTANA PD-L1 (SP263) Assay: coloração pontilhada (seta
azul) e difusa (seta preta) de células imunitárias com tumor negativo
PD-L1 adjacente, coloração de zero porcento (20X)
Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer 11
NSCLC, H&E e VENTANA PD-L1 (SP263) Assay: a 4X (painéis superiores), o padrão de coloração parece conter coloração significativa de
membranas tumorais. O exame com maior potência (20X, fundo) revela que o tumor é maioritariamente negativo para PD-L1, com coloração
membranosa (seta preta) e pontilhada (seta azul) de células imunitárias. Também se vê coloração de células dendríticas (seta vermelha).
12 Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer
NSCLC, H&E e VENTANA PD-L1 (SP263) Assay: células plasma com coloração citoplasmática difusa fraca a moderada. As células tumorais
circundantes não demonstram coloração (20X)
Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer 13
NSCLC, H&E e VENTANA PD-L1 (SP263) Assay: neutrófilos de H&E mostram expressão de PD-L1 (seta azul). O caso também tem coloração
moderada de membranas das células tumorais (seta preta) (40X)
14 Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer
Requisitos do tecido
O VENTANA PD-L1 (SP263) Assay requer uma secção de tecido em
série para coloração com hematoxilina e eosina (H&E), uma segunda
secção de tecido em série para coloração de anticorpos de controlo
negativo e uma terceira secção de tecido em série para coloração com
o VENTANA PD-L1 (SP263) Assay. Além disso, o tecido humano da
placenta de termo normal pode ser usado como um controlo para o
VENTANA PD-L1 (SP263) Assay. Este tecido apresenta uma coloração
uniforme moderada a forte da membrana e uma coloração uniforme
fraca a forte do citoplasma nas células de linhagem trofoblástica. O
tecido e a vasculatura do estroma placentário podem ser utilizados
para avaliar todas as colorações de fundo. Se a avaliação H&E indicar
que a amostra do doente é inadequada, deve ser obtida uma nova
amostra. A coloração repetida de uma amostra deve ser realizada
em lâminas não coradas se (1) a lâmina de controlo de execução do
tecido não exibir coloração aceitável; (2) a lâmina do caso de controlo
negativo não exibir coloração aceitável; ou (3) a lâmina de caso corada
do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay (a lâmina PD-L1 IHC) não for
avaliável. Se não for possível interpretar esta última lâmina devido a
artefactos, efeitos de borda, necrose, falta de tecido ou por qualquer
outro motivo, a lâmina não pode ser utilizada na avaliação clínica. Se os
controlos são aceitáveis e a lâmina corada do VENTANA PD-L1 (SP263)
Assay for avaliável, a lâmina pode ser avaliada por um patologista
qualificado conforme descrito nos Critérios de Pontuação.
Critérios de aceitabilidade de morfologia e de fundo
A aceitabilidade da morfologia do tecido e a aceitabilidade do fundo são avaliadas para cada caso de doente usando os critérios descritos nas
tabelas 1 e 2.
Tabela 1: critérios de aceitação de morfologia
Interpretação Observação do microscópio
Aceitável Os elementos de interesse celular são visualizados permitindo a interpretação da coloração.
Inaceitável Os elementos de interesse celular não são visualizados, comprometendo a interpretação da coloração.
Tabela 2: critérios de aceitação de fundo
Interpretação Descrição da coloração
Aceitável Coloração não-específica que não é intrusiva para a interpretação de coloração específica.
Inaceitável Coloração não-específica que é intrusiva para a interpretação de coloração específica.
Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer 15
Controlo tecidular positivo
Deve ser processado um tecido de controlo positivo, que tenha sido
fixado e processado da mesma forma que as amostras do doente
devem ser executadas para cada conjunto de condições de teste e
com cada procedimento de coloração do VENTANA PD-L1 (SP263)
Assay realizado. O tecido de controlo (uma amostra de índice)
deverá ser uma amostra recém-colhida por autópsia, biópsia ou
cirurgia, preparada e fixada assim que possível de forma idêntica às
amostras do doente. Este tecido pode ser utilizado para monitorizar
todas as etapas do processamento e coloração das amostras. Pode
ser utilizada uma secção de tecido fixado ou processado de forma
diferente da amostra de teste como controlo de reagentes e coloração,
mas não da fixação ou preparação dos tecidos. Um caso positivo de
NSCLC com coloração moderada é mais adequado para controlo de
qualidade do que um que cora fortemente; pode ser usado para detetar
níveis menores de degradação do reagente ou problemas fora das
especificações que podem estar relacionados com os instrumentos.
A coloração membranar positiva das células neoplásicas no tecido de
controlo confirma a aplicação do anticorpo VENTANA PD-L1 (SP263)
e o correcto funcionamento do instrumento. O controlo tecidular
positivo deve ser utilizado apenas para monitorizar o desempenho e
não como auxiliar de diagnóstico clínico das amostras dos doentes.
Adicionalmente, o VENTANA PD-L1 (SP263) Assay pode utilizar tecido
humano de placenta de termo como controlo positivo, que apresenta
uma coloração uniforme moderada a forte da membrana e uma
coloração uniforme fraca a forte do citoplasma de células de linhagem
trofoblástica. O tecido e a vasculatura do estroma placentário podem
ser utilizados para avaliar todas as colorações de fundo.
Placenta, VENTANA PD-L1 (SP263) Assay: coloração uniforme
forte da membrana e coloração moderada citoplasmática de
células de linhagem trofoblástica (10X).
Placenta, VENTANA PD-L1 (SP263) Assay: estroma e vasculatura
nas vilosidades não apresentam coloração de PD-L1 (20X).
Tabela 3: Critérios de avaliação do tecido de controlo da placenta para o VENTANA PD-L1 (SP263) Assay
Interpretação Descrição da coloração
Aceitável
Coloração uniforme moderada a forte da membrana de células de linhagem trofoblástica,
e
estroma placentário e vasculatura sem coloração.
Inaceitável
Coloração uniforme nenhuma a fraca da membrana de células de linhagem trofoblástica
e/ou
coloração específica no estroma placentário e tecido vascular.
16 Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer
Critérios de pontuação
Uma pontuação de IHQ de PD-L1 é atribuída por um patologista
qualificado com base na sua avaliação da frequência de coloração
da membrana IHQ de PD-L1 específica em células tumorais. Um nível
de expressão é atribuído a casos conforme descrito no Quadro de
Pontuação de PD-L1.
As amostras não avaliáveis incluem, entre outras, amostras com
tumor viável insuficiente, fundo interferente ou descalcificação. Os
casos de NSCLC com células tumorais viáveis suficientes (conforme
determinado pela pontuação do patologista) e sem fundo interferente
na lâmina de IHQ de PD-L1 são aceitáveis para avaliação.
As secções subsequentes contêm imagens dos vários padrões de
coloração e expressões.
Tabela de pontuação do PD-L1
Tabela 4: Pontuação do PD-L1
Avaliar e enumerar a percentagem de células tumorais com positividade membranar para PD-L1 a qualquer intensidade acima da coloração de fundo conforme
indicado no controlo de isótipo negativo correspondente. O nível de expressão do PD-L1 é reportado como um número inteiro.
Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer 17
Avaliação da coloração da membrana percentual
O guia pictórico seguinte demonstra um espetro quantitativo de
coloração das membranas de células tumorais num campo de
amostras de NSCLC contendo células tumorais viáveis apenas para
fins ilustrativos. Foram ilustrados níveis de expressão de 0% a 100%
das células tumorais com coloração membranar como um espectro
representativo para ajudar o patologista na avaliação da coloração de
PD-L1. Cabe ao patologista determinar se as amostras são suficientes.
18 Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer
Atlas de Expressão de PD-L1 em NSCLC
A coloração caracteriza-se pela presença de qualquer sinal detectável
acima do fundo conforme indicado no controlo de isótipo negativo
correspondente pela coloração membranosa de células neoplásicas.
Este atlas de expressão contém exemplos de níveis de expressão em
vários campos de visão. A coloração membranar ligeira de células
tumorais não se distingue facilmente com uma ampliação reduzida e
pode exigir um exame paciente e metódico da lâmina corada com uma
ampliação maior, em particular nos casos acompanhados de coloração
citoplasmática forte.
Álbum 1. Coloração negativa de células imunitárias e tumorais (zero porcento) (20X)
Galeria de imagens
Para casos demonstrando expressão de PD-L1 na ponta mais baixa
do espetro, qualquer coloração das membranas de histiócitos
ou macrófagos alveolares deve ser identificada para evitar má
interpretação como coloração de células tumorais. O cruzamento com
a lâmina H&E pode auxiliar na diferenciação entre células tumorais e
do sistema imunitário. Dado que a diferença de expressão do PD-L1
entre menos de 1% e 1% é subtil, a contagem de células (seja contando
o número total de células tumorais com coloração membranar e
comparando com o número total de células tumorais viáveis ou
contando grupos de células tumorais com coloração membranar
em relação a todo o tumor viável) poderá facultar ao patologista uma
ferramenta para discernir níveis de expressão tão ligeiros.
Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer 19
Álbum 2. Menos de 1% de células tumorais com coloração da membrana (círculos azuis). Células imunitárias dispersas mostram coloração da
membrana, citoplásmica e pontilhada (setas pretas) (10X)
20 Guia de interpretação do VENTANA PD-L1 (SP263) Assay Staining of Non-Small Cell Lung Cancer
Álbum 3. Tumor com 1% de células tumorais com coloração da membrana (círculos azuis). Macrófagos alveolares dispersos com coloração da
membrana fraca estão presentes em lúmens (setas pretas) (10X)
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