ATENÇÃO (Continuação)
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O encaixe da lingueta na caixa de travamento não pode estar obstruído,
caso contrário não será possível encaixar a lingueta.
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O vestuário muito espesso e largo (sobretudo sobre um casaco, p. ex.) im-
pede que o cinto fique bem ajustado, impedindo o seu funcionamento cor-
reto.
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Não utilize grampos ou objetos semelhantes, que impedem a função de
fixação do cinto de segurança. Um cinto de segurança demasiado solto po-
de provocar ferimentos, dado que, em caso de acidente, o corpo, em deslo-
cação para a frente devido à energia cinética, é assim bruscamente travado
pelo cinto de segurança.
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Os cintos de segurança dos bancos traseiros só podem funcionar correta-
mente se o encosto do respetivo banco estiver devidamente bloqueado
» Página 76.
ATENÇÃO
Indicações para a manutenção dos cintos de segurança
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O cinto deverá ser mantido limpo. A sujidade na correia do cinto pode afe-
tar o funcionamento do enrolador automático » Página 152.
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Os cintos de segurança não devem ser desmontados nem modificados de
qualquer forma. Não tente reparar por si mesmo os cintos de segurança.
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Verifique regularmente o estado dos cintos de segurança. Se detetar da-
nos no cinto de segurança, nas uniões dos cintos, no enrolador automático
ou na lingueta, o cinto de segurança correspondente deve ser substituído
numa oficina especializada.
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Os cintos de segurança danificados, sujeitos a esforços durante um aci-
dente e, por isso, demasiado esticados, devem ser substituídos - de prefe-
rência numa oficina especializada. Além disso, devem examinar-se também
as fixações dos cintos de segurança.
Aviso
Respeite as disposições legais nacionais relativas à utilização dos cintos de se-
gurança.
O princípio físico de uma colisão frontal
Fig. 4 Condutor sem cinto de segurança / passageiro traseiro sem cinto
de segurança
Leia e observe primeiro na página 12.
Logo que começa a deslocar-se, tanto o veículo como os seus ocupantes ficam
sujeitos à energia da deslocação, denominada energia cinética.
A importância da energia cinética depende, principalmente, da velocidade do
veículo e do seu peso, incluindo o dos ocupantes. Quanto mais elevados forem
o peso e a velocidade, maior será a quantidade de energia a absorver em caso
de acidente.
A velocidade do veículo é o factor mais importante. Se duplicar a velocidade,
por exemplo de 25 km/h para 50 km/h, a energia cinética torna-se quatro ve-
zes maior.
A ideia de que o corpo pode ser amparado com as mãos, no caso de um aciden-
te ligeiro, está errada. Mesmo em caso de embates a velocidades relativamen-
te baixas, são exercidas forças sobre o corpo que não podem ser suportadas.
Mesmo que conduza apenas a uma velocidade entre 30 e 50 km/h, as forças
exercidas sobre o corpo, em caso de acidente, podem facilmente ultrapassar o
peso de uma tonelada (1000 kg).
P. ex., ao circular a 50 km/h, o peso de uma pessoa de 80 kg «aumenta» para
4,8 toneladas (4 800 kg).
Numa colisão frontal, os ocupantes sem cinto de segurança são projetados pa-
ra a frente e embatem descontroladamente, em elementos do habitáculo, co-
mo p. ex. volante, painel de bordo, pára-brisas, em » Fig. 4 -
. Os ocupantes
podem mesmo, sob determinadas circunstâncias, ser projetados para fora do
veículo, o que pode provocar ferimentos muito graves ou mesmo mortais.
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Cintos de segurança